O COVID-19 foi relatado pela primeira vez em Dezembro de 2019 na China e até o momento são, aproximadamente, 90 mil casos confirmados e quase 3 mil mortes no mundo. Embora este vírus apresente uma taxa de mortalidade total considerada baixa, publicações recentes têm demonstrado maior mortalidade em pacientes diabéticos, hipertensos, portadores de doenças cardiovasculares e idosos.
Conforme boletim emitido pelo Colégio Americano de Cardiologia (American College of Cardiology – ACC), a taxa de mortalidade é de 10,5% em pessoas com doença cardiovascular, quase cinco vezes maior que na população geral. “Portanto, estas pessoas são especialmente vulneráveis e devem ser aconselhadas sobre o potencial risco da infecção pelo Coronavírus. As orientações clínicas como manter vacinação em dia contra a gripe e pneumonia, fazer uso correto das medicações de uso crônico e as medidas simples de lavar as mãos frequentemente e uso de álcool-gel podem reduzir o número de pessoas infectadas e a taxa de morte”, explica o cardiologista Miguel Morita, diretor científico da Sociedade Paranaense de Cardiologia (SPC).
Entidades ligadas à saúde em todo o mundo vêm divulgando amplamente os cuidados e formas de prevenção contra o Coronavírus, que causa infecções respiratórias e provoca a doença chamada COVID-19.
Sua transmissão ocorre pelo ar, por meio de gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Ainda que possa ser transmitida facilmente entre toda a população, a incidência é maior em pessoas com baixa imunidade, crianças, idosos e gestantes. Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade para respirar. Como ainda não existe vacina ou tratamento específico para a doença é recomendado repouso, ingestão de líquidos, medicamentos para dor, febre e orientações e acompanhamento de um médico.
Como protocolo básico de prevenção, o Ministério da Saúde orienta lavar as mãos com frequência ou uso de álcool gel, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, evitar contato próximo com pessoas doentes, ficar em casa quando estiver doente, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo e limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Prevista inicialmente para abril deste ano, a campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pelo Ministério da Saúde para 23 de março, com foco em gestantes, bebês, crianças até seis anos, idosos, pacientes com doença crônica e grupos específicos de profissionais.