A suspensão de projetos na construção civil, além do atraso nas obras, está entre os efeitos que devem acompanhar o setor nas próximas semanas devido à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ainda que o impacto a médio e longo prazo sejam imprevisíveis, muitas construtoras estão se antecipando e colocando em prática algumas iniciativas com o objetivo de limitar as incertezas no segmento.
A ATR Incorporadora, por exemplo, optou por interromper as obras nos edifícios EVO1412, Terrazzo Tomio e Urban 7, mas reforçou suas atividades implementando o trabalho remoto, especialmente nos setores administrativos. “Disponibilizamos a agenda do nosso time comercial totalmente online por uma plataforma e temos praticado treinamentos e ações de venda online nas imobiliárias parceiras”, explica Rafael Rosa, diretor da empresa.
Ele diz que a cultura institucional da instituição colaborou para que a dinâmica de trabalho não fosse tão afetada, já que as reuniões virtuais e a utilização de sistemas de gestão já eram frequentes no cotidiano da empresa.
“O sistema de home office para o setor administrativo tem impacto principal na integração de novos funcionários e necessidade de alguns documentos físicos. O nosso Sistema de Gestão Integrado (ERP) é totalmente online e pode ser acessado por qualquer dispositivo com navegador, inclusive celulares”, diz. A situação inesperada também permitiu à ATR a assinatura do seu primeiro contrato de venda de apartamento realizada na integra de forma digital através da plataforma Docsign.
“Estamos acompanhando a questão do fluxo de averbação de escrituras e contratos de compra e venda com os registros de imóveis fechados. Já surgiram algumas ideias interessantes e acreditamos que um legado positivo da pandemia será a digitalização de processos em cartórios, registros e órgãos públicos”, observa.
Ainda que a construção civil não tenha obrigatoriedade de parar por ser considerada uma atividade essencial, a ATR Incorporadora decidiu antecipar as férias das equipes de execução, visando a proteção e redução dos riscos de contaminação dos profissionais da empresa e seus familiares. “Esse tipo de decisão não se toma com base em números, tratam-se de pessoas, o maior ativo da empresa e que devem ser protegidas”, pontua Rosa.
O diretor ainda elogiou a postura de entidades representativas como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), responsáveis por propor medidas e mediar o diálogo entre as empresas e os órgãos governamentais.
Sobre a ATR Incorporadora – Construtora que atua em Curitiba e Região Metropolitana, e traz como diferenciais o design de suas fachadas e os itens de tecnologia apresentados em seus empreendimentos. Mais informações: http://www.atrincorporadora.com.br/