Em entrevista à rádio Banda B, o cardiologista e coordenador científico da Sociedade Paranaense de Cardiologia (SPC), Miguel Morita, falou que “o infarto não respeita a quarentena”. A SPC tem feito um alerta constante sobre a necessidade de manter todos os atendimentos médicos.
Entre os meses de março e maio, por exemplo, houve um total de 15.847 mortes em casa por AVC, infarto e doenças semelhantes no Brasil. Isso representa um acréscimo de 30% em mortes, se comparado com os números do mesmo período no ano passado. Em 2019, 11.990 pessoas morreram por doenças cardíacas no Brasil. “O infarto tem um nível de mortalidade muito maior que a própria Covid-19. Se alguém estiver infartando, às chances de morrer é de, pelo menos, 30%. Portanto, é melhor que ela seja atendida pelo Estado, do que ficar esperando em casa. Mesmo que corra riscos de pegar o coronavírus”, disse
Confira a entrevista na íntegra https://bit.ly/2AkAIsJ