O destaque é para as novas tecnologias na construção, pautas ESG e a importância do networking para desenvolvimento do setor no Brasil
Aconteceu em março a maior feira de equipamentos das Américas, a CONEXPO-CON/AGG. A convite da parceira John Deere, a CRASA Infraestrutura foi representada por Ana Flavia Santos (Head de Suprimentos) e Domage Corrêa Ribas (Head de Equipamentos).
A feira foi realizada em Las Vegas entre os dias 14 e 18 de março e nossos profissionais tiveram a oportunidade de conhecer tecnologias surpreendentes, fazer networking com players internacionais e absorver muitas referências para inspirar o trabalho da CRASA.
Confira a seguir alguns insights diretamente da CONEXPO 2023.
Novas tecnologias
Equipamentos autônomos alinhados com a tendência global de sustentabilidade estão entre os destaques da feira, com máquinas e equipamentos híbridos, protótipos movidos a hidrogênio e equipamentos 100% elétricos. Escavadeiras, carregadeiras, mini escavadeiras e rolos compactadores estão entre os destaques da feira. Estas alternativas, possuem motores elétricos, garantindo o mesmo desempenho de uma máquina convencional, com até 8 horas contínuas de operação, menos ruído e zero vibração do motor, além de zero emissão de carbono na atmosfera devido a utilização de energia limpa para carga e recarga de bateria.
“A eletrificação é um fator motivador para o crescimento sustentável da construção civil, com máquinas mais limpas, mais silenciosas e mais eficientes”, analisa Ana Flavia Santos, Head de Suprimentos da CRASA. “Isso mostra que há uma preocupação crescente com as pautas ESG nos diversos campos da construção, com busca constante por melhorias em toda a cadeia produtiva, que permitam evoluir nos processos de produção e aplicação”, complementa Domage Corrêa Ribas, Head de Equipamentos da CRASA.
A previsão é que esta solução chegue ao mercado internacional daqui a cinco anos. “É uma alternativa para um futuro com zero emissões líquidas de gases de efeito estufa”, analisa Ana Flavia Santos, Head de Suprimentos da CRASA. “Isso mostra que há uma preocupação crescente com as pautas ESG nos diversos campos da construção, com busca constante por melhorias em toda a cadeia produtiva, que permitam evoluir nos processos de produção e aplicação”, complementa Domage Corrêa Ribas, Head de Equipamentos da CRASA.
A operação dos equipamentos do futuro foi outro ponto unânime entre os expositores da CONEXPO, que mostraram a evolução dos processos de operação remota e como está o desenvolvimento de tecnologias para que, futuramente, as máquinas possam operar de forma 100% autônoma. Para isso, as fabricantes do setor estão investindo em sistemas de controle de máquinas integrados, que compartilham dados em tempo real. “Observamos a evolução da digitalização da construção com a aplicação de tecnologias em todas as etapas da obra como a captura de dados, projeto, execução e manutenção dos ativos, integrando o campo ao escritório.”, compartilha Domage. Para ele, a evolução na engenharia de desenvolvimento e fabricação dos equipamentos, aplicando melhorias, possibilita ganhos de produção, otimização dos custos e maior aproveitamento da frota.
Para a Head de Suprimentos, ver todas essas possibilidades de perto foi muito inspirador: “O mundo da construção civil é imenso e a engenharia está sempre se desafiando para vencer os limites que a física e a natureza nos impões. O Brasil precisa investir em muito mais tecnologia e viabilizar soluções econômicas e financeiras para construir um futuro mais verde e eficiente. É a partir de tecnologias mais sustentáveis e inovadoras que tudo pode ser construído”.
Contato com o mercado do futuro
A participação dos profissionais da CRASA na CONEXPO também foi importante para ampliar as possibilidades de negócios, tanto pelo contato com players internacionais quanto pela visão estratégica da construção civil no futuro. “Estar em um país de culturas e posicionamentos diferentes, prestigiando diversos produtos e serviços diferenciados, com propósitos inovadores, claros e sustentáveis para grandes projetos de construção civil, nos permite conhecer o quão frágil nosso país é em termos de inovação tecnológica, mas nos traz maturidade para lidar com as novas tendências”, observa Ana Flavia.
Domage também destaca o amplo networking desenvolvido pela CRASA durante a experiência: “Tivemos a oportunidade de ampliar nossa visibilidade no mercado e expandir a rede de contatos. É sempre importante poder contar ao mercado sobre nossas estratégias e visão de futuro mostrando que #tudopordesercontruido”, conclui.