A coordenadora do Comitê de Diversidade e Inclusão da ABRH-PR, Claudia Maischitzky, apresentou, nesta quarta-feira (06.12), a proposta do Grupo de Estudos Aprofundando o “S” do ESG: uma jornada do conceito à prática.
A apresentação foi em formato remoto e contou com a participação do presidente da ABRH-PR, Gilmar Silva de Andrade, da coordenadora dos Grupos de Estudos, Maria Alice Pereira de Moura e Claro, além da equipe que compõe o novo Grupo de Estudos e associados. “A ABHR-PR estará sempre aberta e à disposição para contribuir com o Grupo de Estudos. A iniciativa irá fomentar debates e reflexão para que se construa um ambiente favorável nas organizações, promovendo a equidade e inclusão”, afirmou Gilmar durante a abertura do encontro.
Maria Alice, em sua fala, lembrou a caminhada do desenvolvimento do grupo de estudos até hoje quando ele é lançado. “Foram muitas conversas, muitas ideias e, agora, vemos o trabalho se concretizando. Muito será feito em 2024”, destacou.
O Comitê D&I é composto por voluntários associados a ABRH-PR: Erica Paes, Luis Daniel Oliveira, Aline Gozzo, Marcela Chamano, Mariana Gulin, Ozires Oliveira e Serli Szvarça – sob a coordenação de Claudia Maischitzky.
Após a apresentação, a diretora de RH na ExxonMobil, Samantha Leite Franco, discorreu sobreo tema “Descobrindo o seu melhor e desenvolvendo os seus talentos.
O Grupo de Estudo do “S” do ESG
Claudia Maischitzky pontuou que olhar para a diversidade e promover a inclusão devem ser prioridades nas agendas das organizações. Destacou que o objetivo do grupo é maximizar sua contribuição pra o desenvolvimento humano e sustentável nas empresas associadas e na sociedade, bem como ampliar o entendimento do conceito de ESG e como a diversidade e inclusão contribuem diretamente.
Marcela Chamano explicou que o Grupo de Estudos Aprofundando o “S” do ESG irá trabalhar como uma abordagem panorâmica e estabelecendo uma trilha de conhecimento e aprendizagem sobre gerações, LGBTQIAPN+, étnico/racial, gênero e PCD. “Estaremos sempre abertos a trazer mais temas para a mesa de discussão atendendo as necessidades e interesses da sociedade”.
Os encontros acontecerão em formato híbrido cada dois meses, com a presença de um especialista palestrante. “Ainda fazer uma avaliação para mensurarmos o grau de satisfação dos presentes e colher opiniões para melhorarmos o processo”, acentuou. E informou que a primeira reunião acontecerá em março de 2024.
Uma jornada que dá certo!
Há 30 anos trabalhando em Recursos Humanos na ExxonMobil e mentoras de mulheres, Samantha Franco afirmou que “é preciso desenvolver o talento de todos dentro de uma organização para que se possa promover a inclusão, o pertencimento e a empatia e criar oportunidades com todas as diferenças e entender como a diversidade pode ser uma força multiplicadora da inclusão. É nossa responsabilidade cuidar, trabalhar e multiplicar. Se não trabalharmos o talento ele vai minguando e desaparecendo”.
De acordo com ela, também é preciso olhar a diversidade com uma visão estratégica dentro do negócio, porque elas impactam positivamente. “Para isso, é preciso realizar um mapeamento de quem são os aliados, quem tem voz de comando, identificar a dor da empresa, mapear stakeholders. Temos que ser espertos se quisermos mudar o mundo. Nunca faça trabalho de formiguinha, não fique sozinho”, recomenda. Destacou que trabalhar a cultura da diversidade e da inclusão nas organizações é uma jornada, mas que dá certo.
Por fim disse, que valorizar a diversidade de ideias, perspectivas, habilidades, conhecimentos e culturas torna o ambiente de trabalho plural e inclusivo, além de trazer vantagem competitiva.