A inspetoria de Paranaguá sediou nesta segunda-feira mais uma reunião preparatória ao 7º CEP, com a presença de cerca de 30 profissionais da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guaratuba – AEAAG, presidida pelo engenheiro civil Alessandro Vanir da Mota, e pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral, presidida pelo engenheiro civil Norberto André Jamnik Filho.
O encontro iniciou com uma apresentação sobre o 7º Congresso Estadual de Profissionais do CREA-PR (CEP), ministrada pelo gerente da regional de Curitiba, engenheiro eletricista Mário Guelbert Filho, onde foram colocados os eixos referenciais determinados pelo Confea para a formulação de propostas.
No item “Desenvolver ações de educação corporativa no âmbito do Sistema Profissional” foram feitas propostas sobre a realização de um estudo de mercado para identificar faixas de benefícios e remuneração adequadas para que o funcionário do sistema permaneça por longo tempo envolvido com o desempenho de sua função. Isso surgiria para sanar uma situação de grande rotatividade do quadro funcional, que não permite ao funcionário adquirir experiência necessária para tornar o atendimento mais eficiente, causando um corte no canal de comunicação entre o profissional e os funcionários do sistema. Outra proposta seria adotar o registro nacional como registro único, cancelando a obrigatoriedade de visto para atuação em outros estados fora do seu domicílio do profissional.
Dentro do eixo “Melhorar a comunicação e o marketing do Sistema Profissional“, os presentes abordaram a falta de clareza na hierarquia e no papel desempenhado por cada componente do Sistema. Assim, sugeriram a criação de mecanismos – como cartilhas, manuais, folders, realização de palestras e workshops – que façam com que o profissional do sistema, além da sociedade de uma maneira geral, tenham clareza sobre a sua atribuição e as dos demais. Além disso, incrementar ações em instituições de ensino para que jovens inseridos no mercado conheçam o papel e atribuições do Sistema, bem como formas de desburocratizar e otimizar o método de preenchimento e emissão de documentos.
“A hora é essa para pensar em melhorias para o profissional e as instituições. É muito fácil apenas criticar, agora temos a oportunidade de sugerir propostas e participar de uma modificação no modo como é feita a integração entre profissional e conselho”, resumiu o presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral, engenheiro civil Norberto André Jamnik Filho.