Anderson Scardoelli, de São Paulo
O modo como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está tratando a imprensa durante a preparação da seleção em Curitiba está causando insatisfação entre os jornalistas. Pouco contato com jogadores e a falta de estrutura são as principais críticas.
“É uma atitude antipática. Se fosse para se isolar, não falar com a imprensa e nem ter contato com a torcida, seria melhor ter feito a preparação da Copa fora do Brasil”, avalia o gerente de esportes da CBN, Álvaro Oliveira Filho.
O repórter do site GazetaEsportiva.net Luiz Felipe Fagundes, que está na capital paranaense cobrindo a seleção, reclama da falta de estrutura apresentada no dia em que a comissão técnica e alguns jogadores chegaram ao centro de treinamento do Caju.
“No primeiro dia em Curitiba, debaixo de chuva, caos no credenciamento, poucos banheiros químicos, atraso de mais de duas horas na primeira coletiva, sala sem tomadas suficientes e a falta de informações oficiais. Mostrou que a CBF não fazia muita questão do trabalho dos jornalistas”, afirma Fagundes.
Apresentador da Band Milton Neves não critica o isolamento adotado pela seleção. Em sua opinião, esta é a “seleção mais fechada da história”, mas teme que alguns veículos tenham privilégios na cobertura.
“Esse ano vamos ter a seleção mais fechada da história, para o Dunga tem que ser assim. Só espero que ele trate a Globo, a Band e a rádio de Muzambinho de forma igual, sem regalias para alguns”, disse Milton.
Fonte: Comunique-se