O avanço da tecnologia nos últimos anos modificou a dinâmica do mercado imobiliário, exigindo agilidade e inovação por parte das incorporadoras. Com 230 milhões de smartphones ativos, segundo estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o cenário brasileiro indica que as estratégias das empresas devem se intensificar cada vez mais no ambiente digital.

Com tanta proximidade dos dispositivos móveis, é natural que os hábitos de consumo dos usuários e as funções dos próprios smartphones mudem, observa Henrique Martinkoski, diretor da Imobiliária Capriatti, que atua em Curitiba e Região Metropolitana. Ele comenta que, para suprir essa demanda, a empresa tem investido no atendimento digital com os clientes, tendo como grande foco uma linguagem clara e objetiva. Ainda assim, Martinkoski destaca a importância de uma comunicação humanizada.

“O primeiro contato até pode ser digital, mas o atendimento deve ser humanizado. Acredito que ainda é muito importante o contato humano nesse processo, porque às vezes é a única compra deste porte que o cliente vai fazer na vida. Ou seja, não é uma simples commodity. Por isso, buscamos capacitar os corretores para que saibam dialogar no digital, mas que também estejam aptos para ações e encontros presenciais com os clientes”, afirma.

A tecnologia também está presente em todos os processos administrativos da empresa, incluindo as ferramentas de trabalho utilizadas pelos corretores da Imobiliária Capriatti. Como as principais fontes de prospecção de clientes da empresa advém das redes sociais e endereços on-line, os dispositivos funcionam como gerenciadores de basicamente todos os procedimentos cotidianos.

“Utilizamos a nuvem para armazenamento on-line. Assim, interligamos todos os dados, permitindo o acesso do mobile ao desktop, em qualquer lugar do planeta. A portabilidade nos permite conectar dados de departamentos distintos como os de marketing e o comercial, agilizando vários processos”, complementa.

Para 2020, a Capriatti, que dobrou de tamanho entre 2018 e 2019, pretende investir ainda mais em tecnologia. O ciclo econômico favorável do mercado de construção civil, segundo Martinkoski, deve dar ainda mais impulso ao bom momento da empresa. “Pretendemos investir mais em pesquisa e desenvolvimento do User Experience (UX), pois sabemos que o sucesso do cliente é o nosso negócio”, conclui.