Como liderar e inspirar times formados por múltiplas gerações?

20 de fevereiro de 2025


Pela primeira vez na história, empresários e líderes empreendedores enfrentam o desafio de gerenciar até cinco gerações distintas simultaneamente dentro das suas empresas. Baby Boomers, X, Y, Z e Alpha (jovens que acabaram de fazer 14 anos e entraram nas organizações como menor aprendiz a partir de Janeiro deste ano) estão tentando conviver nessa Torre de Babel da vida real, uma diversidade etária e cultural no ambiente corporativo onde alinhar expectativas e posicionamentos se tornou essencial para o sucesso e a harmonia organizacional.

E qual o papel dos líderes neste novo e único momento da história? Para o mentor, palestrante, LinkedIn Top Voice e Creator, CEO e escritor best seller Ricardo Dalbosco, é preciso entender e respeitar as peculiaridades de cada geração. “Os Baby Boomers (nascidos entre 1945-1961) representam uma geração com valores tradicionais e um forte compromisso com o trabalho. Embora muitos estejam próximos da aposentadoria, ainda exercem influência significativa no mercado”, explica. “Já a Geração X (nascida entre 1962-1981) é caracterizada pelo pragmatismo e pela independência, são profissionais experientes que equilibram as mudanças tecnológicas com a experiência adquirida ao longo dos anos”, fala.

Os Millennials ou Geração Y (nascidos entre 1982-1997) possuem grande poder de consumo e buscam marcas que se alinhem aos seus valores e que ofereçam experiências significativas. Nascida entre 1998 e 2010, a Geração Z são os chamados “nativos digitais”, que hoje representam cerca de 6% do mercado atual e até 2030 serão 30% da força de trabalho global. “Ou seja, as marcas e líderes que desejam se conectar com essa geração precisam ser autênticas e ágeis”, lembra o especialista. Por fim, a Geração Alpha (de 2010 em diante) começa agora a dar os primeiros passos no mercado de trabalho, mas já desafia as lideranças com novas formas de pensar e interagir com o mundo.

Segundo Dalbosco, o ruído no posicionamento de uma marca ou de um profissional ocorre quando há um grande descompasso entre quem ele acha que é e quem ele de fato é. “Diminuir essa lacuna, aproximando quem você é de quem você deseja ser, não só fortalece a identidade pessoal e corporativa, mas também gera confiança nas relações com clientes e colaboradores”, assegura.

Com a expectativa de vida média aumentando, e a dificuldade de efetivamente entrar na aposentadoria, Baby Boomers, Geração X e Y, Z e Alpha definitivamente terão que encontrar formas de interagir, lideradas por pessoas que entendam e respeitem suas especificidades. “O maior desafio das lideranças atuais é compreender e integrar essas diferentes gerações, criando um ambiente onde todos se sintam valorizados e ouvidos. As empresas que conseguirem reduzir o ruído no seu posicionamento e se conectarem autenticamente com cada uma dessas gerações terão uma vantagem competitiva significativa no mercado”, conclui.

Sobre Ricardo Dalbosco – Palestrante referência em Liderança Multigeracional e o Futuro do Trabalho, sendo estrategista de marca pessoal, referência nacional e com experiência em projetar marcas pessoais de profissionais de sucesso de quatro continentes, além de marcas corporativas. É escritor Best-Seller, conselheiro de empresas, vencedor de prêmios, além de colunista e consultado por diversas mídias de renome nacional. É o maior formador de LinkedIn Top Voices e Creators no Brasil, trabalhou em diversos lugares pelo mundo e é considerado o profissional de confiança de vários executivos, empresários e board members no país.

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