Conectando corações e negócios: uma abordagem espiritual para o sucesso organizacional

3 de setembro de 2024


De acordo com a Pesquisa de Cultura Global 2021, realizada pela PWC, o fortalecimento da cultura organizacional é visto cada vez mais como uma vantagem competitiva. Segundo o estudo, que contou com 3.200 participantes, 66% dos executivos e gestores acreditam que trabalhar neste conceito é tão importante quanto as estratégias e o modelo operacional da empresa.

 

Nesse cenário, Adeildo Nascimento, Consultor de Cultura Organizacional e Fundador da DHEO Consultoria, destaca que integrar uma abordagem espiritual no ambiente corporativo pode promover um espaço de convivência mais harmonioso e positivo. Segundo ele, é essencial quebrar o preconceito de que a espiritualidade no trabalho está relacionada ao proselitismo religioso.

 

“A espiritualidade no mundo do trabalho fala sobre a capacidade que as pessoas têm de encontrar sentido e significado no que fazem, muito além do cumprimento de tarefas ou metas,” afirma. Ele exemplifica com profissões como a de um professor ou um médico, onde o propósito vai além das funções básicas, buscando inspirar e melhorar a sociedade ou diminuir o sofrimento humano.

 

Empresas e líderes com propósitos elevados

 

Em termos práticos, Adeildo cita que seus clientes estão implementando abordagens espirituais ao compreenderem o papel social de suas empresas. “Empresários e líderes têm feito reuniões constantes de avaliação sobre o impacto de seus negócios na sociedade. A comunicação clara e transparente, recompensas focadas no time e menos no indivíduo, além de práticas de apoio emocional e espiritual são algumas das iniciativas”, explica.

 

Na edição 2024 do CONPARH, realizada nos dias 12 e 13 de abril, o assunto rendeu debates, nos quais foi destacada a necessidade de autenticidade nas empresas quanto a princípios e propósitos elevados. Neste cenário, Adeildo enfatiza a importância de líderes promoverem uma cultura saudável e significativa, refletindo esses valores em suas práticas diárias. “Num mundo do trabalho doente, essa abordagem tem sido uma boa válvula de cura”, conclui.

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