Conhecimento e inovação para superar os desafios pós-crise

19 de janeiro de 2010


Uma nova realidade mundial nasceu após o tsunami financeiro que se abateu sobre o planeta há um ano. Novos símbolos, códigos e principalmente novos conceitos surgiram para mudar o sistema econômico global. A sociedade vive em um momento em que vencer as ameaças é uma questão de sobrevivência e, para isso, é necessário aprender para inovar. 

As grandes empresas passaram décadas em busca da diferenciação pela excelência e qualidade, recorrendo a perfeição ao criar produtos e serviços. A ambição levou a ousadia e os riscos que os profissionais corriam ao administrar seus negócios culminou na crise que deixou resquícios.

Entre as grandes armadilhas, o pós-crise despertou, entre outras oportunidades, a força do mercado interno, a possibilidade de investimentos, crédito e financiamentos globais, bem como a disponibilidade de recursos naturais. Para Carmelo Sanchez, diretor de Formação Executiva da ESIC Business & Marketing School na Espanha, “a mudança de tempo implica em uma mudança de paradigma, uma maneira diferente de refletir e, sobretudo, um modo diferente de pensar no futuro para agir frente a crise com consistência”.

O conhecimento se tornou a principal arma de competitividade. Ser sustentável e prever o futuro se antecipando as exigências do mercado, será mérito apenas daqueles que se destacam. Sanchez explica que “a formação em tempos de crise deve ser diferenciada de modo que cumpra a demanda da nova era, onde as pessoas mudam seus hábitos, mentalidade, procedimentos e percepção de valor”. As corporações devem ter competência para atender o cliente que é cada vez mais exigente e estima a precisão.

O cenário atual requer do profissional a capacidade de desenvolver habilidades para estabelecer estratégias de gestão, governar o intangível, despertar sensações nos clientes e administrar a emoção do consumidor. “É a nova linha de pessoas capazes de conduzir a rentabilidade da empresa e normalmente são mais envolvidos, duráveis e acima de tudo comprometidos com a empresa”, ressalta Sanchez. Somente o mais adaptados sobreviverão ao processo permanente de transformação do mundo corporativo.

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