Empresa deve ser digital por dentro para ser um negócio mais ágil

13 de dezembro de 2020


A experiência da IBM para se adequar à jornada de transformação para uma cultura de TI mais ágil e atender a novos padrões de mercado foi compartilhada pelo CIO da empresa para a América Latina, Luciano Faustinoni, na palestra “Agilidade em escala como motor da transformação digital em ambientes complexos”, ocorrida hoje (10), no Viasoft Connect 2020.

 

Faustinoni observou que a pandemia criou a necessidade de velocidade. Em outubro, a IBM fez uma pesquisa sobre a COVID-19 e o futuro dos negócios, e constatou que 59% das organizações aceleram a transformação e 66% conseguiram concluir iniciativas que antes encontravam resistência. Porém, no Brasil, 51% dos executivos priorizam a transformação digital para os próximos dois anos, “o que significa demora e atraso de inserção nessa jornada de transformação digital”, observou.

 

Em novembro, outro estudo da IBM sobre mudança de comportamento de consumo, apontou uma digitalização exponencial no Brasil: 58% dos consumidores já interagiram ou gostariam de receber atendimento virtual via chat; e 64% dos brasileiros farão comprar de final de ano on-line em 2020, comparado a 20% no ano passado. A pesquisa constatou que à medida que as empresas caminham para o próximo capítulo de sua reinvenção digital, 80% de suas cargas de trabalho de missão crítica ainda precisam ser movidas para a nuvem.

 

Ele também mostrou dados de uma pesquisa feita pela Mckinsey. O levantamento avaliou que empresas que adotaram um modelo ágil em seus processos operacionais antes da pandemia, administraram melhor os impactos da crise. A análise foi feita por meio de satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional.

 

Faustinoni garante que não existe uma receita de bolo que sirva para todas as organizações que desejam entrar na jornada da transformação digital. “A IBM alinhou a arquitetura da organização aos novos modelos de negócio (digitalização, Inteligência Artificial e Nuvem hibrida), reorganizou a área de TI, criando equipes ágeis, autodirigidas e diversas e estimulou o aprendizado continuo. Pensamos grande, mas começamos pequeno e fomos replicando essa cultura para dentro da organização”, explica.

 

O CIO da IBM ressalta que a cultura se expandiu da área de TI para todos, num momento de colaboração, compartilhando conhecimentos, aplicando soluções inovadoras e com times multidisciplinares. “Começamos a medir o que importa e como resultado. Passamos a fazer entregas diárias de produtos sejam de IA, aplicativos, soluções de Blockchain e estamos conectados com e conectados com ecossistemas de inovação”.

 

“Temos de pensar constantemente em cultura e capacitação para entender como o negócio funciona hoje e como ele será impactado no futuro, para que seja possível reinventar o modelo de negócio”, finaliza.

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