Nos últimos anos, os profissionais de tecnologia têm sido cada vez mais encorajados com relação ao aprimoramento de habilidades de gestão e liderança. A valorização das chamadas soft skills, competências comportamentais que influenciam no desempenho corporativo, exige maior qualificação por parte do colaborador, ao mesmo tempo que oferece uma interessante contrapartida: maior valorização profissional.
“Nesse sentido, o mais importante é o valor agregado à função. Isto é, o profissional assume novas responsabilidades dentro da corporação, auxilia na qualificação e desenvolvimento de sua equipe, e por consequência obtém resultados tangíveis. Essa cadeia de produção é mais efetiva pois envolve os colaboradores de forma direta, contribuindo para o fortalecimento da cultura organizacional”, revela Ricardo Montanher, diretor da Horizons Telecom.
Ele esclarece que essa transição não ocorre apenas com a delegação de responsabilidades para o colaborador ou com a “mudança de nome da função”, mas com uma mentalidade de mercado diferenciada. “Funciona basicamente como uma retroalimentação. A empresa fornece estrutura e autonomia para o colaborador, que retribui com um trabalho que valoriza tanto o seu lado pessoal quanto profissional dentro da organização”, comenta.
Montanher explica ainda que essas mudanças tendem a equilibrar a relação entre colaborador e instituição, beneficiando a ambos no ambiente corporativo, principalmente com relação à motivação e pertencimento às marcas. De acordo com ele, essa mentalidade deve estimular a demanda futura do mercado por profissionais líderes de Cyber Security, Data Science, arquitetos de Cloud, entre outros.