“O mundo mudou e as pessoas precisaram mudar”, afirmou o Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, sobre o contexto mundial após o surgimento do novo coronavírus. As transformações, ainda mais aceleradas, se tornaram regra, ressaltou Martins durante apresentação na 1ª SEPEAG-DIGITAL, evento organizado pelo CREA-PR.
“É uma transição evidente. No segundo trimestre do ano, de abril a junho no estado de São Paulo, por exemplo, 60% das transações foram feitas de forma digital. Além disso, também houve alterações nos hábitos de consumo e maior adesão às modalidades alternativas de trabalho”. Ele explicou que, por conta da preocupação com a pandemia, as empresas se preocuparam em aumentar o caixa, reduzindo o estoque. Com o retorno das atividades econômicas mais rápido do que se imaginava, criou-se uma demanda extra.
“O setor da construção impacta diretamente em 97 segmentos da economia, cerca de 35 esferas de serviços e 102 atividades relacionadas ao comércio e indústria. Acredito que a baixa taxa de juros atual irá favorecer o setor na missão de liderar a retomada econômica do país”, concluiu o Presidente da CBIC.