Pesquisa divulgada pela Associação de Marketing Promocional (AMPRO) traçou o cenário de como o mercado de Live Marketing está reagindo à pandemia do novo coronavírus. O levantamento, que aconteceu entre os das 31/03 e 06/04, aponta que o isolamento social provocou o cancelamento parcial das atividades para 70,3% do mercado. O estudo ainda mostra que 43,2% das atividades não possuem novas datas, enquanto 27% afirmam que foram marcadas para o 3⁰ trimestre.
Mais de 70% das agências relataram que os clientes comunicaram o adiamento dos eventos informalmente. Já com relação ao cancelamento dos contratos em andamento, 51,4% responderam que os clientes aceitaram pagar parte das despesas e honorários, 25,7% informaram que não houve qualquer compensação e 22,9% receberam os valores integrais até o momento do cancelamento.
“O futuro do nosso mercado é uma incógnita, visto que ainda não temos informações concretas de quando tudo voltará ao normal, o que impossibilita afirmar quando poderemos fazer eventos e viajar como antes. Acredito que o mercado vai mudar bastante e temos que estar preparados para isso, promovendo novas ações e reformulando formatos. Vislumbro uma retomada mais para o final do segundo semestre, mas acredito que nosso cenário ainda pede cautela”, pondera Gislaine Queiroz, vice-presidente do Curitiba Região e Litoral Convention & Visitors Bureau.
Retomada das atividades
A pesquisa indica que 40,5% dos empresários esperam voltar à normalidade no 4⁰ trimestre de 2020, 29,7% acreditam que retornarão no 3⁰ trimestre e 29,7% preveem a retomada apenas em 2021.
Medidas econômicas e equipe
Com relação às ações do Governo Federal para socorrer as empresas, 51,4% das empresas responderam que foram insuficientes até o momento. Mais de 43% declararam não usar o crédito especial para financiamento do salário de funcionários; daqueles que usaram as medidas propostas, 54% adiaram o recolhimento do FGTS e 27% estão usando o crédito especial para pagar salários.
A pesquisa também mostrou a expectativa das empresas em reduzir equipes neste momento. Mais de 35% informaram na possibilidade de redução de até 25% do seu quadro, enquanto 44,1% disseram não pretender demitir no curto prazo.