Primeiro dia do Connect Week Summit encerra abordando experiência do usuário e superação

24 de junho de 2024


A especialista em inovação e estrategista em negócios, Rhoda Serafim, abriu as palestras da parte da tarde do primeiro dia do Connect Week Summit. Com o tema “Gestão na Economia Post-Commodity, o Papel da IA, Cyber-Physical Systems e Ecossistemas de Inovação”, Rhoda destacou o valor imensurável da experiência do usuário na economia atual. “Muitas métricas e indicadores que eram usados antigamente para representar o valor da economia já não refletem mais a realidade, temos outros valores, em outros setores, que não estão sendo calculados nos reports. Tudo isso muda a essência do negócio. O que estou comprando, o que estou vendendo”, questionou Rhoda.

 

As empresas que não têm nada experiencial para oferecer, podem estar fadadas ao insucesso, segundo a especialista. “A experiência hoje é muito mais valorizada do que o objeto que você paga. Praticamente não falamos mais de produtos a serem desenvolvidos, mas em soluções a serem desenvolvidas”, destacou.

As mudanças, continuou Rhoda, estão acontecendo até na maneira como pensamos a fabricação dos produtos. Preocupações com o impacto no nosso meio-ambiente, por exemplo, são conceitos que não eram aplicados antigamente e hoje são essenciais.

 

Para a estrategista em negócios, a Inteligência Artificial é a expressão mais criativa do ser-humano. ‘Um dos grandes benefícios na adoção da IA em diversas frentes é que poderemos focar mais no ser-humano. Se eu sou um advogado, por exemplo, com muitas atividades a fazer, ao invés de gastar todo aquele tempo em questões administrativas, com a IA eu posso focar mais fundo nos problemas do meu cliente, ou seja, o valor do ser-humano aumenta”, exemplificou Rhoda.

 

Desenvolvimento Sustentável

O tema permeou a tarde desta quarta-feira do Connect Week Summit de 2024, por meio da palestra da empresária Flavia Feliz premiada como Empreendedora Curitibana 2021. Desde 2009, Flávia atua em projetos de impacto socioambiental em instituições públicas, organizações sem fins lucrativos, empresas e universidades, com objetivo de alcançar o equilíbrio do triple bottom line (campo social, econômico e ambiental). “Toda inovação será vazia se não considerar os aspectos de ESG – Environmental, Social and Governance – que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização”, iniciou Flávia.

 

A adaptação ao ESG, segundo a empresária, é um processo de melhoria contínua. “O importante é entendermos em qual grau de maturidade nos encontramos como negócio, para fazer as ações que estão coerentes com o nosso tamanho e cenário”, pontuou.

 

Flávia recomenda começar o processo com um diagnóstico para avaliar em qual grau de maturidade a empresa se encontra para, a partir daí, traçar estratégias de ESG, inclusive juntos aos stakeholders.

 

Destruindo o impossível

Encerrando as palestras do primeiro dia do Connect Week Summit, o 3º triatleta mais resistente do planeta, Daniel de Oliveira, fez um paralelo entre os desafios do esporte e o mundo corporativo. Ultramarotonista há 18 anos, Daniel é recordista Pan-Americano de ultratriathon, e se tornou um exemplo de força, resistência e controle. “O impossível é tudo aquilo que ainda não tentamos fazer. Não precisamos esperar pelas desgraças da vida para manifestarmos o melhor que podemos ser”, afirma Daniel.

O triatleta relata que o mundo corporativo tem uma relação direta com os obstáculos que ele enfrenta e as estratégias e logísticas que tem que formular nas competições. “O que tem ficado cada vez mais nítido no mundo corporativo é que gerenciar pessoas é o grande desafio, mas, eu considero o maior de todos os desafios a pessoa saber gerenciar a si mesma, como você se comporta diante das coisas que fogem ao seu controle?”, indagou.

Na palestra, Daniel relatou alguns desafios extremos de suas competições que envolveram quedas, lesões e muita superação. “Se desenvolver no caos é a grande sacada”.

 

Bom Place by Gazeta

O lançamento do Bom Place by Gazeta, iniciativa da Associação Comercial do Paraná e da Gazeta do Povo, relacionada à plataforma Bom Place da ACP, também foi uma das atrações do primeiro dia do Connect Week Summit.  O Bom Place é um marketplace para empresas de todos os portes cadastradas junto à Associação, que oferece um ambiente virtual de negócios para agregar lojas virtuais de comerciantes de todo o Paraná, com comissões de vendas bem abaixo do mercado. “Temos atualmente cerca de 250 associados participando do Bom Place e, com a parceria com a Gazeta do Povo envolvendo o Clube de Assinantes, acreditamos na multiplicação dessas empresas nos próximos meses, ofertando condições exclusivas e vantajosas para os usuários da plataforma”, explica Paulo Mourão, Vice-Presidente Comercial da ACP.

 

Durante todo o evento, os participantes concorrerão a três meses grátis de Bom Place e aos “Minutos de Loucura” onde, antes de algumas palestras, aparecerá um aviso para que os participantes baixem o Bom Place e tenham 50% de desconto em um produto específico. “O Bom Place está alinhado com nossa missão enquanto Associação: fortalecer os comerciantes paranaenses, independentemente do porte da empresa”, diz o presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina.

Entre as demais vantagens do marketplace da ACP estão frete com valor reduzido e ponte direta com mais de 30 mil empresas cadastradas.

Fechando o dia – que contou também com 47 palestras, um momento de aprendizado e práticas de inovação com as campeãs do Prêmio Empresa Inovadora 2023 e visitas aos estandes – a banda Jukebox envolveu os participantes ao som do rock tradicional.

 

Números

O Connect Week Summit segue até esta sexta-feira com uma programação de mais de 350 palestrantes e 108 eventos paralelos.

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